ASTRONAUTA
ASTRONAUTA BRASILEIRO
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MARCOS PONTES CONTA SUAS EXPERIÊNCIAS
“Como transformar seus sonhos em realidade”. Esse foi o tema da palestra ministrada pelo astronauta brasileiro, Marcos Pontes, na noite da última quinta-feira (09.08), na unidade 5, do Centro Universitário do Norte (UniNorte).
Descontraído, Marcos compartilhou experiências de sua vida profissional em superar obstáculos e vencer desafios, destacando seu trabalho pela ciência, pela tecnologia, e pela educação, aos alunos de ensino médio de escolas públicas e particulares, além de convidados da instituição.
Em coletiva de imprensa, o astronauta informou que espera, por meio da palestra, incentivar os jovens a nunca desistir de seus sonhos. “Quero que saiam daqui com a certeza de realizar seus objetivos. Ninguém é diferente de ninguém, existem aquelas pessoas que tem atitudes, cai muitas vezes, e levantam”, disse Pontes.
Por ter traçado sua carreira desde a adolescência, ressaltou que o mais importante é fazer o que gosta, e conhecer a área em que vai trabalhar. Não se deve escolher a profissão que ganhe mais, ou que seja ampla no mercado de trabalho.
Perguntado se existe algum segredo para alcançar o sucesso, o astronauta explicou que não existe uma receita certa para isso, a pessoa tem que conhecer seus pontos fortes e fracos. “Definir com clareza aonde quer chegar, persistência e responsabilidade, seriam minhas três técnicas de esquema/sucesso”, afirmou.
Sobre Marcos Pontes
Nasceu em Bauru (SP) em 11 de março de 1963. Menino pobre da periferia de Bauru começou a trabalhar aos 14 anos de idade como eletricista aprendiz da Rede Ferroviária Federal para poder pagar seus estudos e ajudar no orçamento de casa.
Autor dos livros: ‘É possível! Como transformar seus sonhos em realidade, e Missão Cumprida. Engenheiro Aeronáutico, formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica, ITA, e Mestre em Engenharia de Sistemas pela Naval Postgraude School, Califórnia, USA, Marcos Pontes é piloto de testes de aviões, com mais de 2000 horas de vôo em 25 tipos de aeronaves.
: Jéssica Fernandes
ASTRONAUTA
5 PERGUNTAS PARA O ASTRONAUTA BRASILEIRO
Publicado em 30-09-11
Entrevistamos Marcos Pontes, nosso astronauta "verde e amarelo"; confira!
por André Deliberato
1 - Quanto custou sua passagem no ônibus?
1 - Quanto custou sua passagem no ônibus?
A "Missão Centenário" custou, na época, R$ 10 centavos por brasileiro [o custo do projeto de levar o primeiro brasileiro ao espaço, em abril de 2006, foi de R$ 20 milhões a preços de hoje]. A Missão tinha como objetivo testar experimentos científicos brasileiros, fazer a estreia do Brasil no espaço e homenagear Santos Dumont – já que, naquele ano, comemorava-se os 100 anos da invenção do avião.
2 - Dá para aplicar tecnologia aeroespacial nos carros?
No espaço, você trabalha com materiais para um ambiente hostil: alta velocidade, altas temperaturas e pressão. Isso faz você procurar materiais cada vez mais resistentes, que sejam bons o suficiente pra resistir à pressão e à temperatura – e a busca por esse tipo de material também ocorre na indústria automobilística.
Nas estações espaciais há testes de materiais que serão usados em aviões e nos carros. Mas já existem tecnologias que já chegaram aos carros, como os painéis cada vez mais simples, práticos, com todas as informações sintetizadas em um lugar só.
3 - O que há de comum entre um ônibus espacial e um carro?
Várias coisas. Temos o controle de aceleração, os sistemas de controle (algo parecido com o controle de estabilidade e tração dos carros), temos um tipo de manche que direciona a espaçonave, equivalente ao volante do carro, um painel de instrumentos com um cluster central que fornece dados como velocidade, altitude, força G, temperatura de óleo, rpm e pressão...Tudo se relaciona, mas acredito que o ponto em comum mais evidente é a interface humana, o operador em si.
Você tem de confiar na máquina, se sentir confortável, ter um campo de visibilidade adequado, uma ergonomia bem defi nida. Você tem de sentir a máquina, seja ela o carro ou a nave, na sua mão.
O avião, por exemplo, demora um pouco para responder aos comandos, pois há um delay natural. Com carro, há os que respondem rapidamente, e aqueles mais lentos, normalmente com aqueles câmbios automáticos mais antigos com poucas marchas. O feeling, entre operador e máquina, acredito que seja a maior semelhança entre um ônibus espacial e um carro.
O avião, por exemplo, demora um pouco para responder aos comandos, pois há um delay natural. Com carro, há os que respondem rapidamente, e aqueles mais lentos, normalmente com aqueles câmbios automáticos mais antigos com poucas marchas. O feeling, entre operador e máquina, acredito que seja a maior semelhança entre um ônibus espacial e um carro.
4 - Você é viciado em carro?
Adoro carro. Se tivesse grana, compraria um Lamborghini, mas acho bacana a variedade de categorias
oferecida para cada tipo de uso. Nos Estados Unidos, onde passo duas semanas por mês trabalhando como pesquisador na Nasa, tenho um Mazda CX7. No Brasil, eu tenho um VW CrossFox, que considero muito prático e não chama tanto a atenção.
Outro carro que gosto muito, e que tive durante um tempo, é o Pajero: eu andava em qualquer terreno com ele.
A força da gravidade no ônibus espacial durante a decolagem varia de 4g a 8g e, na reentrada na estratosfera, a relação chega a 11g. Eu já andei de Stock Car e de Ferrari e dá para traçar a comparação. Na espaçonave você sente menos a velocidade; nos carros, a velocidade é menor, mas você está no chão fazendo curvas, ou seja, a subida do G é mais violenta e lateral.
O impulso desses carros chega a lembrar o da nave, mas é algo que dura pouco – no ônibus, a força G dura uns 9 minutos. Acho que o mais próximo da decolagem deve ser a arrancada de um F1.
fonte:http://caranddriverbrasil.uol.com.br/
Marcos Pontes no Espaço - Sbt Repórter (1) - YouTube
www.youtube.com/watch?v=KDos3ISBFf0
16 de abr de 2011 - Vídeo enviado por Gilberto Smaniotto
O Sbt Repórter mostrou a aventura de Marcos Pontes.
www.nasa.gov
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dominante azul
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